domingo, 19 de fevereiro de 2012

O SANTO GRAAL


O Santo Graal




Em Artigos8 08America/Sao_Paulo abril 08America/Sao_Paulo 2011 às 19:58

O Lobo e o Cordeiro não poderia deixar de ser um elo divisor, uma ruptura entre correntes de pensamentos ortodoxos, tradicionais, que personificam o Lobo na figura de Satanás e o Cordeiro como sendo o Santo de Deus, manifesto na figura simbólica de Jesus. 


É“Uma nova maneira de pensar”, que coloca as atitudes do homem como a causa maior dos seus infortúnios, ou seja, o próprio homem como o celeiro do bem e do mal, tudo dependendo unicamente  dele, e nada podendo manifestar-se sem  a sua conivência.


 Portanto, segundo a visão da ESCOLA, o Cordeiro é símbolo da compaixão, da bondade e do amor incondicional, enquanto o Lobo simboliza a justiça, a lealdade e a gratidão, isentas de piedade e misericórdia. 


Significa que aqueles que alcançam o 4º Chakra, ou Chakra do Coração, podem rogar a presença do Cordeiro, mas aqueles que ainda mantém cativo o Lobo nos mundos inferiores da existência ou nos 1º, 2º e 3º Chakras, o que representa aproximadamente 95% da humanidade, estão sob o seu jugo e nada podem “fazer”.
Aqueles que se fazem cativos sob o domínio do Lobo não devem servi-lo por um motivo bem simples: o Lobo não necessita de ninguém a seu serviço, nenhuma honra lhe pode ser concedida, nenhuma exultação, nenhuma glória. 


As oferendas feitas ao Lobo são verdadeiras sentenças, pois recaem sobre as vítimas, segundo suas fraquezas e de acordo com o nível de ser de cada uma delas


Sendo os pedidos dotados de propósito, podem voltar-se contra os seus autores com intensidade semelhante à que foram direcionados a outrem. 


As ações do Lobo são correlativas às atitudes do Conde de Montecristo. 
A sua vingança é objetiva, portanto é a própria vítima que se destrói a si mesma, segundo suas próprias ações e conduta.
Ao redigir estas páginas tenho plena consciência da cisão que tais pensamentos podem vir a causar em vários pontos da ortodoxia contemporânea, mas o faço com a autoridade de um homem simples e bem intencionado, que não se encontra subjugado a nenhum modelo pré-concebido, nem condicionado a nenhuma crença religiosa. 


Tudo que o mundo tem a me oferecer eu já possuo, e aquilo que desejo ele não pode me dar, portanto, não sou servo, nem senhor de coisa alguma.
A ortodoxia contemporânea, ou seja, os fariseus da atualidade que se enriquecem sob o manto do Senhor e colocam o seu Santo Nome a serviço de privilégios, prerrogativas e concessões, 


têm no Santo Graal um dos mais antigos e enigmáticos mitos da humanidade. 


Segundo a tradição, o Santo Graal é o nome dado ao cálice usado por Jesus no episódio da Santa Ceia e com o qual José de Arimatéia recolheu o sangue do Senhor, após o seu corpo ter sido perfurado pela lança de Longino.


 O termo Graal significa bandeja, no francês arcaico, e em sua origem latina traduz-se por cálice. 


Já a variação etmológica do termo Sangraal, significa Sangue Real.
A origem desse mito é pré-cristã.


 Entre os Celtas todos os recipientes onde armazenavam alimentos eram considerados sagrados. 


O caldeirão, por exemplo, era a representação simbólica do útero da Grande Mãe, capaz de renovar todas as coisas.


 Portanto, o mito do cálice foi apenas transportado e adaptado ao Graal. 


Segundo as lendas célticas, após a crucificação, José de Arimatéia levou o cálice onde foi recolhido o sangue de Cristo a um sacerdote celta.


 Esse sacerdote seria Merlin, o poderoso mago das lendas da Távola Redonda.


 A trajetória do Graal na história denota que teria permanecido sob a tutela dos Templários.


 Assim os cavaleiros teriam levado o cálice para a aldeia francesa de Rennes-le-Chateaux, ou teria tomado o destino de Constantinopla e, então, desaparecido misteriosamente.
O desaparecimento do Graal representa o momento em que todos nós perdemos o verdadeiro contato com o sangue e a água viva, que são os veículos que transportam, através de rios, córregos, canais e corredeiras, a seiva da vida que se renova no coração, rins e pulmões.

 Em partes distintas do nosso corpo o sangue possui características próprias e certas vibrações definidas que lhe são peculiares. 

Assim, é capaz de armazenar determinadas substâncias contidas no ar, que são responsáveis por um poder pessoal denominado “Magnetismo Animal”.

 Ao perdermos contato com o Cálice Sagrado, nos tornamos “Seres Adormecidos”, inconscientes e submissos às forças inferiores da criação. 

O Graal, ou Cálice, ou Sangue e Água, representa a possibilidade de renovação espiritual àqueles que se põem à sua procura. Felizes são aqueles que O encontram

Visualizar o Castelo do Graal dentro da nossa paisagem pantanosa interior é o prenúncio do “Despertar”. 

Somos Templários, Magos e Videntes em busca de Conhecimento, Luz e Compreensão: 

requisitos indispensáveis a todos aqueles que buscam o Santo Graal

Somente os homens puros de uma raça solar denominada Raça de Íris ou Raça Desperta podem verdadeiramente manifestar todos os poderes do Santo Graal.

 A Raça de Íris é também conhecida como Irmandade Sarmung ou Círculo Consciente da Humanidade. 

Lembre-se das palavras de João no Apocalipse: “O que estava sentado era, na aparência, semelhante à pedra de jaspe e de sardônio; e um arco-íris (Arco de Íris) rodeava o trono semelhante à esmeralda”.
Durante todo o trajeto do Getsêmani ao Gólgota o Lobo acompanhou os passos do Cordeiro. 


Uma poderosa coalizão Cósmica de Forças Superiores o impediu de intervir em vários momentos do martírio.


 O Lobo é o Senhor Absoluto da Justiça, Gratidão e Lealdade, e ao presenciar toda a crueldade imposta ao Cordeiro Inocente o seu coração sangrava. 


Sendo o Lobo o Dó Absoluto do Plano Inferior da Criação (a própria Lua de Íris), pode assumir todas as formas do Reino da Matéria, bem como, todos os Pensamentos, Sentimentos e Emoções do Plano Físico. 


Foi assim que assumiu a forma física no corpo de um camponês conhecido como José de Arimatéia e ajudou o Cordeiro a carregar a Cruz durante o percurso.
Quando os olhos do Cordeiro contemplaram a grandeza do seu gesto, o tempo cronológico parou por três minutos, e uma nova era teve início para a humanidade. 


O Lobo sentiu, então, pela primeira vez, a proximidade do Amor Incondicional, sentiu a dor pulsar no Coração de Maria, o medo que atormentava Pedro e a gratidão de João.


 Quando o Sangue do Cordeiro impregnado na Cruz tocou o seu corpo, o Lobo alimentou-se da Alma do Cordeiro e o Cordeiro sentiu todo o poder e a coragem do mais valente Senhor da Terra. 


A Partir daquele instante o Lobo e o Cordeiro tornaram-se apenas UM, e todo homem somente poderá ser chamado integral, completo, se mantiver indenes o Lobo e o Cordeiro que foram confiados à sua guarda.
Quando a lança do centurião Longino perfurou o flanco do Cordeiro Imolado, o Lobo sorveu todo o Sangue e Água que jorrou do seu corpo e, lambendo as suas chagas num gesto de Justiça, Lealdade e Gratidão, amenizou as dores do Cordeiro moribundo, como outrora fizera a Lázaro sob a mesa das migalhas do rico comerciante. 


Diz-nos o relato que pela primeira vez uma lágrima rolou dos olhos do Lobo, e depois de lançar ao Cordeiro o último olhar, transformou-se na mais densa ESCURIDÃO.
Os mesmos fariseus que condenaram e crucificaram o Cordeiro continuam vivos nos templos, louvando e dando glórias ao Senhor.


 A hipocrisia deles em nada mudou, pelo contrário, tornou-se mais arrogante e vaidosa.


 Continuam Adormecidos e Condicionados pelo Poder, mas agora, além do dinheiro, têm a seu favor a mídia e todas a tecnologia das telecomunicações. 


Milhões de almas confusas os seguem em seus passos cativos, alimentando a sua Falsa Personalidade de Poder, Glória e Salvação. 


Tornaram-se senhores da comunicação, da política, da educação e do Reino da Imaginação, que eles mesmos cativam para o seu conforto pessoal e de todos os seus.
O SANTO GRAAL ESTÁ VIVO NA ALMA DO LOBO; É O VERDADEIRO ALIMENTO DO SEU CORPO FÍSICO; É A ESSÊNCIA QUE HABITA SUA CARNE; É O SÍMBOLO SAGRADO DE SUA REDENÇÃO.
Foi o Lobo que ressuscitou ao Terceiro Dia (o tempo parou por três minutos e afastou de si a própria morte), pois, como Senhor Absoluto do Plano Físico, realimentou o Cordeiro com o seu próprio sangue e restituiu-lhe o sopro de vida, permitindo assim, o Seu retorno à casa do Pai.


 O Lobo é a TERCEIRA FORÇA DA TERRA, portanto, é a FORÇA ATIVA DA PRÓXIMA TRÍADE DA NOSSA EXISTÊNCIA COMO ESPÉCIE HUMANA. 


É o único Ser Real que pode nos levar ao Cordeiro e ao Seu Reino. Sem Justiça, Respeito e Gratidão pela nossa MÃE TERRA, nós não iremos a lugar algum. O Castelo do Santo Graal é o Templo Sagrado do Lobo, é o Planeta Terra, onde habita e reina.

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